terça-feira, 10 de abril de 2012

Literatura na Europa

   Como sempre, havia uma rivalidade muito grande entre o Romantismo e o Realismo, entre o antigo e o novo, entre a forma e o conteúdo. A literatura nesta época é caracterizada por uma maior liberdade na inspiração e uma maior consciência científica na reflexão. Essa disputa dividiu a literatura XIX em dois períodos: o romântico, onde havia uma entonação maior do amor e das coisas belas, e o segundo que se pode chamar de crítico (Realismo- Naturalismo) onde havia um foco maior nas coisas absolutamente reais e naturais da existência do ser humano.
  • Século XIX (primeira metade): O Romantismo
No Romantismo há uma valorização da liberdade de criação. A fantasia e o sentimento são muito valorizados, o que permite o surgimento de obras de grande subjetivismo. Há também valorização dos aspectos ligados ao nacionalismo.

Poeta principal desta época:
João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett nasceu no Porto a 4 de Fevereiro de 1799. Passou a sua infância na Quinta do Sardão, em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia), pertencente ao seu avô materno José Bento Leitão. Mais tarde viria a escrever a este propósito: "Nasci no Porto, mas criei-me em Gaia".
  • Século XIX (segunda metade): O Realismo
Movimento que mostra de forma crítica a realidade do mundo capitalista e suas contradições. O ser humano é retratado em suas qualidades e defeitos, muitas vezes vitimas de um sistema difícil de vencer.

Principal representante:
Gustave Flaubert é o segundo dos 6 filhos do médico Achille Cléophas Flaubert (1784-1846), cirurgião-chefe do Hospital de Ruão, e sua esposa Anne Justine, nascida Fleuriot (1793-1872). Escritor do livro Madame Bovary e pintor do quadro Salammbô.
  • Décadas de 1910 a 1930: fugindo do tradicional
Os escritores deste momento da História vão negar e evitar os tipos formais e tradicionais. É uma época de revolução e busca de novos caminhos e novos formatos literários.

Um dos principais escritores deste período:
    Virginia Woolf era filha do editor Leslie Stephen, o qual deu-lhe uma educação esmerada, de forma que a jovem teria frequentado desde cedo o mundo literário. Uma de suas obras principais foram : To the Lighthouse e A Room of One's Own

  • 1940: a fase pessimista

        O pessimismo e o medo gerados pela Segunda Guerra Mundial vão influenciar este período. O existencialismo de Jean-Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Albert Camus vão influenciar os autores desta época. Na Inglaterra, George Orwell faz uma amarga e triste profecia do futuro na obra 1984.
Simone de Beauvoir era a mais velha das únicas duas filhas de Georges Bertrand de Beauvoir, um advogado em tempo integral e ator amador, e Françoise Brasseur, uma jovem mulher. Sua obra mais famosa é Le Deuxième Sexe.
  • Década de 1950: crítica ao consumismo

    As obras desta época da História criticam os valores tradicionais e o consumismo exagerado imposto pelo capitalismo, principalmente norte-americano. O poeta Allen Ginsberg e o romancista Jack Kerouac são seus principais representantes. Henry Miller choca a crítica com sua apologia da liberdade sexual na obra Sexus, Plexus, Nexus. Na Rússia,  Vladimir Nabokov faz sucesso com o romance Lolita. A literatura da 2ª metade do século XIX
   O período compreendido entre 1850 e 1900, marca o fim de romantismo e inicio do Realismo,este último sendo totalmente contrário ao primeiro, pois enquanto o Romantismo pregava a idealização e o que se sentia, tendo os temas sempre voltados ao "eu", o Realismo quebra essa forma de literatura voltando-se para a realidade, para como as coisas realmente são. Tem como suas características a evidenciação das injustiças sociais e o uso da terceira pessoa.
   Como a escola literária do realismo é mais hegemônica nesse período devido ao seu surgimento ter acontecido nesse período destacaremos as características apenas do Realismo/Naturalismo. Caracterizado assim dessa forma, pois, Realismo e Naturalismo não chegam a formar duas escolas diferentes, visto que há várias características comuns aos seus autores.
   A poesia do final da década de 1860 já anunciava o fim do Romantismo no Brasil; Castro Alves, Sousândrade e Tobias Barreto faziam uma poesia romântica na forma e na expressão, mas os temas estavam voltados para uma realidade político e social já características marcantes do realismo.
   As características do Realismo estão intimamente ligadas ao momento histórico, refletindo, dessa forma, a postura do Positivismo do Socialismo e do Evolucionismo Motivados pelas teorias científicas e filosóficas da época, os escritores realistas desejavam retratar o homem e a sociedade em sua totalidade. Não bastava mostrar a face sonhadora e idealizada da vida como fizeram os românticos; era preciso mostrar a face nunca antes revelada: a do cotidiano massacrante, do amor adúltero, da falsidade e do egoísmo humano, da impotência do homem comum diante dos poderosos. Em lugar do egocentrismo romântico, verifica-se um enorme interesse de descrever, analisar e até em criticar a realidade.
   O nacionalismo e a volta ao passado histórico são deixados de lado; o Realismo só se preocupa com o presente, o contemporâneo.
Em lugar de fugir à realidade, os realistas procuram apontar falhas como forma de estimular a mudança dos comportamentos humanos. Em lugar de heróis, surgem pessoas comuns, cheias de problemas e limitações. Na Europa,o realismo teve início com a publicação do romance realista Madame Bovary (1857) de Gustave Flaubert. Alguns autores símbolos do realismo europeu: Gustave Flaubert, Honoré de Balzac, Eça de Queirós, Charles Dickens.

1 comentários:

Unknown disse...

Olá, Guilherme...
Seu texto trouxe as informações necessárias, mas está ainda muito preso à linguagem e à estrutura do material pesquisado. Onde está a bibliografia? Sugiro:
1º. retire e vírgula colocada após 1990 (segundo parágrafo);
2º. o melhor seria escrever: E BUSCA POR NOVOS CAMINHOS...// REALIDADE POLÍTICA, SOCIAL,...// ... EM DESCREVER, ANALISAR,...//.
Beijos,
Eliana.

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