terça-feira, 10 de abril de 2012

Literatura Africana

    A África tem uma rica variedade lingüista. A literatura africana é uma das mais populares entre os meios literários, e sempre esteve presente de forma oral com contos, estórias, lendas, e já de forma escrita, a primeira literatura escrita datou de XIV por Santo Agostinho ao norte da África, pois os dialetos africanos da antiguidade em sua maioria não tinham forma escrita que não fosse simbológica.
    O maior modelo literário vem do movimento 'negritude' que é um movimento que alguns cantores, atores e intelectuais brasileiros negros trouxeram para a mídia brasileira, onde buscam resgatar as raízes e identidades dos povos afro-descendentes.
    No período em que a África viveu como colônia, os europeus trouxeram para a colônia obras já dos movimentos da arte que existiam na metrópole, a partir dai que surgem os primeiros poetas e romancistas.
    A poesia tem sido a forma literária dominante entre os escritores africanos em língua francesa, como Léopold Sédar Senghor, Briago Diop e David Diopos, mas os romancistas em francês da África ocidental figuram entre os mais brilhantes do continente, como o guineano Camara Laye e os camaroneses Mongo Beti e Ferdinand Oyono. Entre os autores em língua inglesa destacam-se os nigerianos Amos Tuotola, Gabriel Okara, John Pepper Clark, Chinua Achebe, Wole Soyinka — agraciado com o prêmio Nobel de Literatura em 1986 —, William Conton (de Serra Leoa), o ganense Kofi Awoonor e Ayi Kwei Armah.
    A literatura contemporânea da África oriental inclui importantes autores como os quenianos Josiah Kariuki, R. Mugo Gatheru, James Ngugi, Jean Joseph Rabearivelo (de Madagascar) e Shaaban Robert (nascido em Tanganica, atual Tanzânia). Uma das obras mais lidas na África oriental continua sendo curiosamente Júlio César, de Shakespeare, traduzida para swahili em 1966 pelo então presidente de Tanzânia Julius Nyerere.

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