terça-feira, 10 de abril de 2012

Televisão na Ásia

   A televisão chegou na Ásia por volta de 1920, com o professor Kenjiro Takayanagi,A televisão na Ásia teve o seu primeiro canal de TV Ásia que foi fundada no Reino Unido em 1990. Era primeiro entretenimento da Europa e canal que continha informação para a comunidade asiática e para os povos indianos. TV da Ásia foi fundada por Wasim Mehmood e Thariyan Mohan.A NHK (Nippon Hoso Kyokai) é a unica emissora pública do Japão, não possui anúncios e não depende do governo. Diferente da emissora americana PBC (Public Broadcasting System, a NHK cobra uma taxa mensal para que as famílias tenham televisão. Porém, a emissora mais popular no Japão é a NTV (Nippon Television Network Corporation) que tem muita publicidade e classificações mais elevadas.A TV é uma constante na vida dos japoneses, estando presentes um muitos ocais, como carros, ruas, metros shoppings e etc.



                                   

 Bibliografia:

Cinema na Ásia

   Cinema significa a técnica e a arte de fixar e reproduzir imagens que dão impressão de movimento e significa também  a indústria que produz estas imagens.
Atualmente se destacam as produções japonesa, coreanas, chinesa e indiana.
   O Japão começou a se desenvolver cinematograficamente no inicio do século XIX, com filmes de aventuras épicas e de histórias de samurais injustiçados, e hoje se destacam com seus filmes de animação e filmes de terror.
   O cinema chinês tem seu destaque de produção em duas de suas cidades: Hong Kong e Taiwan. Sua indústria cinematográfica pode ser dividida em dois setores, o cinema oficial e o cinema independente, em que ambos têm como foco principal os acontecimentos históricos. Os principais nomes do cinema moderno asiático são: O produtor Roy Lee, a cineasta Akira Kurosawa e os atores Bruce Lee, Jackie Chan, Jet Li, Andy Lau, Bolo Yeung, Charlene Choi, e John Woo
   O cinema do leste asiático abrange o Japão, a China, Hong Kong, Taiwan e Coreia do Sul, incluindo-se a indústria japonesa de anime e a de filmes de ação de Hong Kong. O cinema do sudeste asiático inclui o Camboja, a Tailândia e outros países da região sudeste da Ásia. Já o cinema produzido na parte central do continente e na região sudeste do Cáucaso abrange o Irã e o Tadjiquistão. O cinema do oeste asiático abrange, normalmente, as obras realizadas na Turquia e em Israel. Finalmente, o cinema do sul asiático abrange o cinema da Índia, o qual inclui as indústrias cinematográficas de Bollywood, Tegulu, Tamil, Malayalam, Kannada e Bengali. Nos últimos anos, a produção cinematográfica de países asiáticos como a Coréia a China e o Japão vem se destacando mundialmente, figurando com prestigio em premiações como o Oscar e festivais como Cannes e Berlim.

                                                       

Bibliografias:

Música Asiática

   A música é uma das maiores manifestações culturais da sociedade, na Ásia, ela é muito importante, principalmente em cerimônias religiosas. Tão complexa quanto a geografia, a música da Ásia, perdeu suas raízes históricas no tempo, agora mesmo no final do século XX, foram descobertas na China flautas de 9 mil anos, consideradas as mais antigas do mundo. Além dos instrumentos de sopro, a música chinesa tradicional usava vários instrumentos de percussão e de corda, como a cítara zheng e o tambor tanggu, que podem ter dado origem a cítaras e tambores semelhantes em toda a Ásia Oriental, do Japão à Mongólia.

- Música Chinesa
   Muitos intelectuais chineses foram para outros países, como a Alemanha e o Japão, no século XX estudar música. A maior parte deles conhecia a música tradicional da China, mas as novas experiência deles no exterior os fizeram os primeiros músicos modernos chineses. Eles iniciaram o movimento da música nova na China, cujo objetivo principal era combinar as tradições da música folclórica com a música ocidental.Várias organizações foram estabelecidas nesse período.
   A nova China fundou-se em 1949, e nos primeiros 7 anos da fundação, houve um grande desenvolvimento da música. Surgiram ótimas obras musicais: orquestras, solos, canções, dramas, óperas, etc.
   Em 1996, iniciou-se a Revolução Cultural, nesta época o desenvolvimento da cultura e da música foi totalmente interrompido, durante dez anos. Em 1978, o governo chinês anunciou que tal Revolução havia sido um erro, e começou a restaurar a sociedade.
   A música ocidental moderna entrou na China, nos anos 80, e causou um grande impacto na música chinesa, influenciando em quase todos os aspectos da arte música.

- Música Japonesa
   Na cultura japonesa a música é dividida em dois tipos: clássica e folclórica. A clássica tem uma variedade distinta de estilos e ritmos, ocorridos ao longo da história, houve a era Nara (neste período foi introduzido o Gagaku no Japão, que é cativado pela nobreza); A era Heian, onde ocorreram grandes evoluções musicais e a era Azuchi-Momoyama, que apesar de curta foi muito fértil em termos culturais, nela houve grandes evoluções na música, especialmente nos instrumentos.
   A música ocidental tem se tornado muito popular desde que foi introduzida no Japão no final do século XIX, chegando a ofuscar a música tradicional. Mas o interesse pela música tradicional tem sido revivida atualmente, inclusive por não descendentes. A música tanto molda como é moldada pelas atitudes populares, bem como as mudanças do estilo musical refletem as mudanças da época e, como exemplo disso, foram as músicas militares que prevaleceram no Japão durante os anos de 1930 até começo de 1940.
   Regularmente aparecem estrelas jovens de kayokyoku e pop nas mídias, algumas de sucesso mais duradouro, outras nem tanto, e conquistam boa audiência. Em dezembro, o mundo do show biz entra em ebulição. Época na qual são realizadas as cerimônias de premiação das músicas mais populares do ano, os cantores, os compositores e os álbuns musicais. Na véspera de Ano-Novo, a emissora estatal NHK leva ao ar uma festa da música com a disputa entre cantoras e cantores. E esse programa (Kohaku Utagassen) se transformou no maior evento cultural do ano velho para grande parte da população.

- Música Indiana
    Na Índia, há uma grande diversidade cultural, a música tem origens ancestrais, pelo menos seis mil anos de trajetória, uma mistura da influência de várias culturas e civilizações, como por exemplo os arianos e os dravídicos.
   O povo acreditava que a música estava diretamente ligada ao processo fundamental da vida humana. Após um longo período de desenvolvimento, associou seu aspecto devocional original à música folclórica da própria Índia e de países vizinhos. A cultura Persa, por exemplo, exerceu grande influência na música indiana. Assim, ela deu origem a duas grandes tradições de música: a hindustani sangita (Música Indiana do Norte) e a karnataka sangita (Carnática - Música Indiana do Sul). As raízes de ambas as tradições estão no Bharata Natya Shastra.
  As duas principais grandes tradições musicais, tanto a Hindustani quanto a Carnática, apresentam a característica monofônica da música indiana, isto é, as melodias são executadas sempre em um só tom, o que produz um efeito mântrico e profundo, próprio da música indiana. Uma das diferenças entre as duas tradições é que na música Hindustani do norte dá-se mais ênfase à improvisação do que na música Carnática, que se baseia em padrões mais rígidos. A música Carnática, que absorveu pouca influência estrangeira, é sempre orientada por versos devocionais e o estilo vocal é predominante, embora os instrumentos sejam bastante utilizados. A música Hindustani foi muito influenciada pelo povo persa e seu estilo dá mais abertura à música instrumental. De uma forma geral, a música indiana é orientada pela música vocal, que tem precedência sobre a música instrumental.
            

        

Bibliografias:
http://musi.blogs.sapo.pt/9784.html
http://www.viajenamusica.com.br/2011/04/musica-da-asia.html
http://www.fjsp.org.br/guia/cap11_f.htm
http://pt.wikipedia.org/wiki/M%C3%BAsica_do_Jap%C3%A3o
http://www.mundoeducacao.com.br/japao/musica-japonesa.htm
http://www.minhachina.com/musica/musicachinesa9.htm
http://www.edukbr.com.br/artemanhas/historiadamusica.asp
http://musicasdaindia.blogspot.com.br/p/musica-indiana.html

Historia do Cinema Africano

Segundo historiadores da época, o cinema iniciou-se no finalzinho do século XIX, mas específico em 1985, na França, onde dois irmãos tiveram o papel sublime de criá-los, chamados de Louis e Auguste Lumière. Na primeira metade deste século já havia sido criado à fotografia possibilitando ainda mais a criação revolucionária desta época que foi o cinema. Não deixando isso de lado podemos ter uma base que vai ser de grande ajuda pra entender como surgiu o cinema no continente africano.
Dentre várias coisas, iremos destacar o que mais se destacou como arte neste século.
O cinema e as utopias da nação

Em seu livro "La projection nationale: cinéma et nation", J-M. Fredon (1998) se dedica não só à análise das formas como as grandes nações se enfrentam pelo controle da hegemonia no campo cinematográfico, bem como traz uma interessante leitura dos procedimentos de "ficcionalização" das fantasias nacionais ao longo da história do cinema. Segundo o autor, o cinema, cuja invenção coincide, nesse fim do século 19 com a instalação da "forma nação" como modelo político dominante, foi o instrumento e o meio de identificação ou de projeção (imaginaria ou simbólica) que os Estados encontraram e utilizaram, mais ou menos deliberadamente, para construir e fixar o elemento nacional.

Antes de ser visto como um difusor de diversidade cultural, o cinema serve, entre outros propósitos, para consolidar a imagem que cada nação tem de si mesmo. O que leva J. -M. Frodon a postular que a nação e o cinema resultam de um mesmo movimento, de uma mesma dinâmica, isto é, a "projeção", no sentido técnico e simbólico, e que corresponde ao gesto de oferecer a uma comunidade uma imagem e um relato maiores do que aquilo que os gerou.

É desse movimento que surgem os filmes coloniais franceses. Questionar, depois de um século, o cinema colonial, é, como sublinha o historiador Pascal Blanchard (2002), tocar a questão da constituição da "identidade utópica de uma nação que projeta as suas próprias fantasias sobre a tela". O cinema colonial francês é portador de uma rica iconografia reveladora da "superioridade da civilização ocidental sobre as civilizações exóticas". São filmes feitos diretamente das colônias e compõem hoje um corpus que informa sobre a sociedade francesa do século passado e ajuda a entender a elaboração de um imaginário coletivo e os dispositivos simbólicos pelos quais essa sociedade construiu o seu olhar sobre outro mundo.

Pascal Blanchard, por outro lado, destaca a continuidade existente entre o cinema colonial e a pintura, a literatura e a fotografia da época colonial. Os filmes coloniais, como era de se esperar, vão beber na mesma fonte dos estereótipos e representações imaginárias comuns da época. Cada filme colonial acentua os benefícios da colonização. Mas, ao projetarem as fantasias de uma França colonialista para outros franceses, os filmes coloniais se tornam também um exercício de representação do outro em forma de espelho deformador. As imagens estereotipadas concernem, em primeiro lugar, aos negros. Ao contrário do africano do norte e dos autóctones da Indochina, o negro africano é mostrado como alguém de cômico, alegre, satisfeitos da sua condição.

Esse movimento de convergência entre o cinema e a nação vai logicamente desembocar na consolidação das identidades nacionais, mas também na constituição das cinematografias nacionais tais como as conhecemos hoje. As origens remotas do cinema africano são fortemente imbricadas com as vontades de superação da filmografia colonial francesa.


O cinema na África ou a re-apropriação do gesto de auto-representação



As cinematografias africanas são contemporâneas dos períodos das independências dos países africanos, o que faz delas as mais jovens cinematografias do mundo. Na África o cinema se construiu como uma luta pelo direito a imagem, isto é, uma forma de autodeterminação pela imagem. A partir dos anos 60, a maioria dos países africanos de língua francesa acaba de aceder à soberania nacional; a produção cinematográfica é ainda incipiente. No entanto, nota-se, de forma embrionária, a imbricação do cinema com o destino político cultural das jovens nações africanas. O compromisso quase ético da primeira geração de cineastas africanos como o
projeto político das nações africanas determinou para sempre o rumo e os objetivos das cinematografias nascentes.

Os primeiros filmes realizados pela primeira geração dos cineastas africanos podem ser lidos e interpretados como uma reação contra a iconografia acumulada durante o período colonial. A realização do primeiro curta, "Afrique sur-Seine", por um grupo de cineastas negros, representou não somente um alargamento da experiência cinematográfica a outros povos (no plano da produção de imagens), bem como simbolizou a era de novas contribuições, no plano estético, na história do cinema.
As primeiras e tímidas vontades dos jovens governos africanos de se dotarem de infraestruturas cinematográficas foram também maneiras de quebrar a dominação colonial pela imagem. Mas, a difícil consolidação dos estados modernos na África e a falta total do conceito de nação fazem com que a aplicação da noção de cinematografia nacional aos filmes africanos continue ainda problemática. As primeiras vontades políticas no setor cinematográfico nas primeiras horas das independências foram de curta duração. Há meio século, a história do cinema africano continua sendo uma história de individualidades que realizam seus filmes com recursos escassos. Em virtude de seu contexto de produção marcado pelo subdesenvolvimento, o cinema africano se destaca na história geral do cinema por vários traços idiossincráticos que são de ordem espacial e temática. Estes traços funcionam, pelas comodidades teóricas, como um denominador comum entre os trabalhos dos diversos cineastas espalhados pelo continente. André Gardies (1989), por exemplo, relaciona uma das singularidades do cinema negro-africano à maneira como o espaço é figurado nos filmes africanos. Para Gardies, as modalidades de representação do espaço africano na tela acabam por simbolizar todo um movimento de emancipação e de re-apropriação territorial decorrente das independências. Por outro lado os modos de figuração do espaço africano denunciam a própria dificuldade que há de apreender as escassas produções cinematografias africanas a partir do parâmetro de nação:

"Estado, nação, pátria são conceitos não tão evidentes sobre este continente. O espaço africano ostenta ainda grandes zonas de turbulências. Precisamente, esta busca, esta reconquista, esta lenta e difícil re-apropriação se leem, de certo modo, através da produção cinematográfica (GARDIES, 1989, p. 9)."

Os temas políticos e sociais abordados nos filmes africanos de hoje e de ontem estão aí também para lembrar que os cineastas africanos continuam engajados numa estética do cinema de urgência. Com o fim da colonização, os novos problemas trazidos pelas independências passam a ser tematizados nos filmes africanos, a aventura cinematográfica no continente africano toma outros rumos e os cineastas se engajam
em novos combates. Porém, de modo geral, podemos dizer que os filmes africanos tiram seus temas de duas fontes inesgotáveis: os mitos africanos e a realidade da África moderna. Os trabalhos dos cineastas africanos da primeira e da segunda geração se inserem numa linha de denúncia social e política. A luta contra a corrupção, a crítica a costumes retrógrados e a falta de democracia, são exemplos de temas recorrentes nafilmografia africana. Inclusive quando a rica mitologia africana² é revisitada por alguns cineastas da nova geração, é sempre em contraposição à modernidade mal consumada em todos os países africanos. Esta volta às fontes ancestrais e à "África pura" constitui de certa, um prolongamento do projeto de autoafirmação cultural já presente na literatura e na poesia negro-africanos.

Com isso encerramos o que há de melhor do cinema na África nesse período do século XIX.